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#22 | Billie Holiday, a fruta estranha

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Na voz de Billie Holiday em 1939, essa icônica canção e poema de três estrofes de Abel Merpool, um professor judeu americano e compositor filiado ao partido comunista, ganhou destaque como uma das maiores bofetadas contra o racismo, a canção modelo que praticamente inspirou boa parte das canções de protesto americanas que vieram depois.
A primeira versão foi na voz da também cantora de jazz Laura Duncan, mas foi Holiday que de fato a fez virar uma canção símbolo da luta antirracista. A canção se tornou tão significativa que mereceu uma bela biografia do jornalista David Margolick, “Strange Fruit: Billie Holiday e a biografia de uma canção”.
Os versos descrevem através da dura e bela metáfora “fruto estranho” as práticas de linchamento e assassinato de corpos negros que eram pendurados em árvores. Leonard Feather, crítico importante de jazz, considera a primeira canção de protesto relevante na história da música, "o primeiro clamor não emudecido contra o racismo”.
Margolick, autor do livro, cita como a música vivia em uma espécie de “quarentena artística”. Não era seguro cantá-la e mesmo nos lugares onde conseguiam executá-la ela podia ser recebida negativamente . Ele fala do contraste entre uma cantora negra que cantava com profundo sentimento uma canção trágica de protesto sobre linchamentos e uma plateia branca que saía para se divertir, dar umas risadas, encher a cara e, no fim, ficava em choque.
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Produção: Baioque Conteúdo
Roteiro e apresentação: Pedro Schwarcz
Direção: Newman Costa
Edição: Felipe Caldo
Redação: Luiz Fujita e Paulo Borgia
Arte: CRIO.LAH

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A primeira versão foi na voz da também cantora de jazz Laura Duncan, mas foi Holiday que de fato a fez virar uma canção símbolo da luta antirracista. A canção se tornou tão significativa que mereceu uma bela biografia do jornalista David Margolick, “Strange Fruit: Billie Holiday e a biografia de uma canção”.
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Margolick, autor do livro, cita como a música vivia em uma espécie de “quarentena artística”. Não era seguro cantá-la e mesmo nos lugares onde conseguiam executá-la ela podia ser recebida negativamente . Ele fala do contraste entre uma cantora negra que cantava com profundo sentimento uma canção trágica de protesto sobre linchamentos e uma plateia branca que saía para se divertir, dar umas risadas, encher a cara e, no fim, ficava em choque.
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