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1 Curso online de filosofia de Olavo de Carvalho (Parte 6 de 273) 2:08:00
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Olavo de Carvalho apresenta uma análise detalhada do pensamento e da **obra** do filósofo **Eric Voegelin**, destacando a importância de compreender seu trabalho a partir do **contexto** biográfico e intelectual em que se **formou**, na Universidade de Viena, sob as **influências** de **Hans Kelsen e Othmar Spann**. Segundo Olavo, essa formação **proporcionou** a Voegelin uma preocupação central: **investigar** a tensão entre o **indivíduo** e a sociedade e **definir** o objeto das ciências sociais a partir do estudo dos “modelos de ordem” que organizam as diferentes civilizações. Inspirado por **métodos** aristotélicos e pelo historiador **Eduard Meyer**, Voegelin baseava suas investigações em documentos autoexplicativos, ou seja, textos teóricos nos quais os próprios **agentes** históricos interpretavam sua realidade. Esse método **permitiu-lhe** analisar “a forma da mente americana” e **identificar** uma unidade de diálogo nas interpretações sobre a nacionalidade. Para ele, a história das ideias não pode ser **compreendida** isoladamente, mas deve ser **articulada** às **experiências** reais dos sujeitos que, por meio de uma **ordem** transcendente, tentam organizar a vida. O curso **ressalta** que, nas civilizações cosmológicas (Egito, China, Índia), a ordem social era **entendida** como reflexo direto da ordem cósmica, sem distinção entre ambas. Em contraste, a revelação hebraica inaugura dimensão: a ordem divina, que se **manifesta** historicamente por meio da fidelidade e da recordação. Essa revelação **impõe** uma tensão entre a certeza de uma **ordem** eterna e a incerteza da existência histórica, em que os profetas, como Moisés, **revelam** gradualmente a vontade divina. Na Grécia, essa abertura para o transcendente assume a forma da filosofia, em que o logos **representa** a tendência da inteligência em direção a um fundamento divino, originando a razão. Com a síntese cristã, os elementos da revelação hebraica e da filosofia grega se **fundem**, colocando o indivíduo no centro da experiência histórica e abrindo caminho para novos modelos de ordem, que, no entanto, revelam fragilidades e riscos de degeneração. Essa fragilidade se **manifesta** na emergência dos movimentos ideológicos de massa, que nasceram de um **ímpeto** messiânico cristão e, ao **absorverem** elementos do gnosticismo, transformaram-se em forças anticristãs e totalitárias. Essas transformações refletem a dificuldade da tradição cristã em **transmitir** autenticamente a experiência da revelação, **levando** muitos, em momentos de crise, a **buscar** refúgio em modelos de ordem fechados ou revolucionários. Olavo de Carvalho **critica** a limitação do método voegeliniano, que se **baseia** exclusivamente em documentos teóricos para compreender a história, excluindo a possibilidade de **investigar** a intervenção direta de Deus na realidade os milagres. Essa exclusão impede uma compreensão completa da fé, que, como **exemplificado** no milagre de Fátima, não pode ser **reduzida** a aspectos meramente científicos. Por fim, o professor **ressalta** que a obra de Voegelin não **constitui** uma doutrina fechada, mas um “programa de estudos” aberto que deixa questões em aberto para futuras investigações. Entre os problemas destacados estão: (a) a **transformação** dos movimentos messiânicos em movimentos gnósticos e anti-cristãos; (b) a **possibilidade** de a **civilização** ocidental, baseada na experiência histórica diante de Deus, ser superada pela abordagem do islamismo, que também se **funda** em uma revelação progressiva; e (c) a **necessidade** de integrar a ação divina os milagres na compreensão da ordem da história. Esses desafios, segundo Olavo, exigem que os estudiosos continuem a construir sobre o legado de Voegelin, ampliando as investigações para além das limitações do método historicamente restrito à experiência humana.…

1 Curso online de filosofia de Olavo de Carvalho (Parte 5 de 273) 2:39:58
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Na quinta aula, Olavo de Carvalho enfatiza a importância da formação literária como base essencial para o estudo filosófico. Ele argumenta que a filosofia deve estar profundamente enraizada na experiência real , mediada pela imaginação, sensações e narrativas literárias. Sem essa fundamentação, as teorias filosóficas tornam-se vazias e desconectadas da realidade , comparáveis a dinheiro sem lastro. Olavo critica a filosofia moderna , especialmente a de Descartes, que, segundo ele, utiliza a “dúvida metódica” como uma figura de linguagem para encobrir experiências pessoais de angústia e medo. Isso resulta na criação de sistemas lógicos que não refletem a vivência concreta, levando a uma alienação intelectual . Ele argumenta que muitos filósofos modernos constroem "teatrinhos mentais" que afastam o pensamento da experiência real, tornando as ideias filosóficas desprovidas de substância. A formação literária é apresentada como crucial para desenvolver a capacidade de reconstruir experiências e interpretar doutrinas filosóficas como narrativas. Ler romances, poemas e peças de teatro enriquece a imaginação e prepara o estudante para compreender as complexidades das teorias filosóficas, permitindo uma reconstituição imaginativa das experiências subjacentes. Autores como Dostoiévski e Tolstói são citados como exemplos de como a literatura pode refletir conflitos filosóficos reais. Olavo também discute a diferença entre fé e doutrina . Para ele, a fé original do Cristianismo é a confiança em Cristo , baseada em experiências vividas, e não apenas na adesão a doutrinas sistematizadas. Ele alerta contra a confusão entre narrativa e doutrina, defendendo que a verdadeira fé não se baseia em argumentações lógicas, mas na presença real dos fatos vividos. Além disso, Olavo critica o sistema de ensino brasileiro , que, segundo ele, promove um discurso acadêmico desvinculado da realidade, fomentando o emburrecimento intelectual . Ele argumenta que os estudantes são treinados para dominar uma linguagem teórica sem terem vivenciado a narrativa literária de forma plena, resultando em uma compreensão superficial e mecanizada da filosofia. Durante a aula, Olavo responde a perguntas sobre a influência dos árabes na Renascença, defendendo que a contribuição foi menor do que geralmente se acredita e que os monges de Saint-Michel já haviam traduzido grande parte das obras de Aristóteles para o latim. Ele também aborda a questão de como identificar e lidar com doutrinas que mascaram experiências reais, destacando a importância de uma investigação histórica e imaginativa. Em conclusão, Olavo de Carvalho reforça que a filosofia deve estar intimamente ligada à experiência humana concreta , utilizando a formação literária para enriquecer a imaginação e evitar a alienação causada por discursos teóricos desconectados da realidade. Ele encoraja os estudantes a lerem os clássicos da literatura universal de forma ingênua, como se fossem testemunhos reais, para desenvolver um repertório imaginativo robusto que permita uma melhor compreensão filosófica.…

1 Curso online de filosofia de Olavo de Carvalho (Parte 4 de 273) 3:10:23
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Na Aula 4, Olavo de Carvalho aborda profundamente a alienação na sociedade moderna e a importância da sinceridade e unidade da consciência para a vida filosófica autêntica. Inicialmente, ele retoma um texto de Louis Lavelle, destacando momentos "privilegiados" onde a vida revela sua significação, criando uma sensação de unidade entre o indivíduo e o universo. No entanto, essas experiências são fugidias, rapidamente suplantadas por preocupações materiais e egoístas que levam à dispersão e miséria. Olavo enfatiza que a verdadeira sabedoria reside em preservar e reviver esses momentos de lucidez, integrando-os na existência cotidiana para manter a integridade interior. Ele argumenta que a modernidade impõe pressões inéditas, como horários rígidos, burocracias e isolamento social, que alienam o indivíduo de si mesmo e de sua verdadeira essência. Diferente de épocas passadas, onde as pressões eram coletivas e menos invasivas, a sociedade contemporânea fragmenta a unidade interior, promovendo medo e submissão. A moral cristã, segundo Olavo, foi cooptada pelo Estado moderno para servir como mecanismo de controle social, transformando valores autênticos em ferramentas de opressão. A família, idealizada pela moral cristã, tornou-se também uma fonte de alienação quando imposta como um padrão burguês de respeitabilidade e controle. Ele critica como obrigações externas frequentemente suprimem a autenticidade individual, levando à traição de si mesmo. Para combater essa alienação, Olavo sugere uma atitude de seriedade máxima diante da vida, inspirada na consciência da morte. Encarar a vida à luz de sua finitude ajuda a priorizar o que é realmente significativo, resistindo às pressões sociais transitórias. Ele defende que a filosofia não deve ser apenas um estudo intelectual, mas um exercício espiritual e moral que fortalece o indivíduo internamente. A leitura de boas obras literárias é apresentada como um instrumento essencial para expandir o repertório de experiências humanas, permitindo comparações e reflexões profundas sobre a própria vida. Olavo recomenda leituras como "Recordações do escrivão Isaías Caminha" de Lima Barreto e "O Feijão e o Sonho" de Orígenes Lessa, que exemplificam a luta do indivíduo contra as pressões externas e a busca pela autenticidade. Olavo também discute a importância de reduzir o número de opiniões para melhor controlar o que se conhece e desconhece, prevenindo a alienação causada por opiniões vazias e influências externas. Ele introduz o conceito de "repertório da ignorância", incentivando os alunos a identificar o que precisam aprender para compreender melhor os objetos de estudo filosófico. Por fim, Olavo aborda a prática da sinceridade, recomendando exercícios para silenciar o discurso interno de acusação e defesa, substituindo-o pela oração ou meditação, dependendo da crença individual. Essa prática visa alinhar a consciência com a verdade interior, fortalecendo a integridade moral e espiritual do indivíduo frente às pressões alienantes da sociedade moderna. Em síntese, a aula enfatiza a importância de manter a unidade interior, enfrentar as pressões sociais com sinceridade e utilizar a literatura como ferramenta de fortalecimento da consciência, tudo isso fundamentado na reflexão sobre a finitude da vida e a inevitabilidade da morte.…
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