Sub-humanos, o capitalismo e a metamorfose da escravidão #62 | Navio dos Loucos
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Meu nome é trabalho mas eu tô quebrado, afim de um cascalho vou pra todo lado, tem cinco pirralhos chorando um bocado, vê se quebra um galho doutor, tô desempregado, me arranja um trabalho doutor, tô desempregado. Através da poesia do grupo Fundo de Quintal podemos perceber que o trabalho na sociedade contemporânea antes de ser um direito é um privilégio. E que além de privilégio ele não se realiza de acordo com a vontade daquele que trabalha e sim com a oportunidade disponibilizada por um "mercado". Mas, afinal, o que essa expressão repetida a exaustão nos demonstra? Nós trabalhadores ficamos em prateleiras, nos enchendo de diferenciações profissionais para embelezar o rótulo no afã de sermos selecionados. E os trabalhadores que não são? E aqueles que são mas o mercado os contrata por um baixíssimo salário? Um salário que mal sustenta uma pessoa. No livro de Thiago Muniz Cavalcanti, Sub-humanos, o capitalismo e a metamorfose da escravidão, o autor descortina para nós como funciona esse mercado, quais as suas relações com os trabalhadores, como eles são classificados e como o trabalho é entendido e organizado na sociedade. Um livraço que nos faz compreender já no subtítulo como a liberdade supracitada em documentos oficiais de estado pode ser apenas uma ficção jurídica. Você que nos escuta, você que nos lê, é um semi-livre ou um sub-humano? Resistamos! Solta o play!
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