Morning Gallo #0425: Futuros avançam em NY após divulgação dos preços ao produtor americano

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A sexta-feira foi de perdas para a maior parte dos principais indicadores asiáticos (exceção ao índice Shangai, na China), com os futuros em Wall Street avançando próximos da estabilidade, encerrando uma semana morna, depois que os últimos dados de inflação dos EUA enfraqueceram os argumentos para cortes iminentes nas taxas do Federal Reserve.

O índice Stoxx Europe 600 opera estável, com os ganhos das telecomunicações e dos fabricantes de automóveis compensando as quedas das ações do setor imobiliário e dos produtos de consumo. O indicador continua no caminho para o seu oitavo avanço semanal, o mais longo desde 2018.

O iene do Japão enfraqueceu depois de o maior grupo sindical do país ter anunciado aumentos salariais exorbitantes, o que poderá levar o Banco do Japão a aumentar as taxas de juro pela primeira vez desde 2007.

Os títulos do Tesouro americano se estabilizaram após a liquidação desta quinta-feira, com os rendimentos de 10 anos subindo 10 pontos base. Os movimentos foram impulsionados pelos dados do índice de preços ao produtor que subiram mais do que o esperado em Fevereiro, ecoando os dados de preços ao consumidor mais elevados do que o previsto no início da semana . Juntos, os números mostram que o trabalho do Fed para conter a inflação ainda não está completo.

O cobre, normalmente visto como um indicador da economia global, subiu para 9.000 dólares por tonelada , devido às apostas de que uma recuperação na atividade industrial global irá impulsionar a procura por produtos industriais.

Por aqui, a divulgação da inflação ao produtor nos EUA, acabou levando o Ibovespa a uma queda de 0,25%, aos 127.689,97 pontos, seguindo o movimento de baixa em NY, onde os principais índices terminaram no vermelho. O dólar comercial terminou em alta de 0,22%, a R$ 4,98.

Entre os indicadores, ao menos um claramente positivo: a alta de 2,5% no varejo brasileiro em janeiro, cuja continuidade do ciclo de cortes da Selic e o cenário mais favorável para o consumo e para o crédito podem impulsionar o setor este ano, principalmente os segmentos mais dependentes de financiamentos.

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