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UE inicia novo ciclo institucional; Ucrânia, Trump e economia são principais desafios

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Os novos altos representantes da União Europeia, que assumiram suas funções neste domingo (1) para um mandato de cinco anos, terão como principais desafios a guerra na Ucrânia, a administração do próximo presidente americano Donald Trump e a economia do bloco. Nesta segunda-feira (2), está prevista uma cerimônia para marcar o início do novo ciclo institucional do bloco europeu.

Letícia Fonseca-Sourander, correspondente da RFI em Bruxelas

O primeiro compromisso da nova chefe da diplomacia europeia, Kaja Kallas, e do novo presidente do Conselho Europeu, António Costa, foi uma visita simbólica de apoio à Ucrânia. “Minha mensagem é clara: a União Europeia quer que a Ucrânia vença esta guerra”, declarou Kallas, ao desembarcar em Kiev, no domingo.

No mesmo dia, o presidente russo, Vladimir Putin, aprovou um aumento de 25% para os gastos militares nos próximos três anos. Segundo a agência de notícias Reuters, este orçamento será o mais secreto da história pós-soviética, com quase um terço de todas as despesas fechadas ao escrutínio público.

A prioridade de Moscou continua sendo o que chama de “operação militar especial na Ucrânia” e apoio aos militares russos. É provável que a ex-primeira ministra da Estônia enfrente tempos mais difíceis do que o seu antecessor, Josep Borell, na medida que a unidade da União Europeia sobre a Ucrânia começa a se desgastar.

Além disso, com a chegada de Trump à Casa Branca, crescem os temores de uma interrupção da ajuda americana à Kiev. Ainda no domingo, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou à Kallas e Costa que seu país precisa de mais armas e garantias de segurança da Otan antes de possíveis negociações com a Rússia.

Prioridades da nova Comissão Europeia

A nova Comissão Europeia deve se orientar através dos três pilares - inovação, descarbonização e segurança – apontados pelo relatório sobre competitividade elaborado pelo ex-presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi.

Estes três pilares implicam a redução da distância em matéria de inovação com os EUA e a China, a criação de um plano de descarbonização que melhore a competitividade da Europa para se tornar uma economia verde, e em terceiro lugar, o aumento da segurança europeia e a redução da dependência energética, principalmente do gás da Rússia.

“A bússola da competitividade irá nos guiar”, afirmou Ursula von der Leyen, que irá comandar o executivo do bloco pela segunda vez. A equipe de von der Leyen foi aprovada na semana passada pelo Parlamento Europeu, em uma votação apertada, com apenas 51% dos votos para um mandato de cinco anos.

A nova Comissão Europeia será composta por 11 mulheres entre os 27 nomes, uma paridade de gênero menor do que a do Colégio de Comissários que acaba de se despedir.

Ainda em relação às prioridades de Bruxelas, Von der Leyen ainda se comprometeu a apresentar um acordo industrial limpo, a lançar um diálogo estratégico sobre a indústria automobilística no continente e a continuar a trabalhar para uma economia circular competitiva.

Mudanças e desafios

Em primeiro lugar, no dia 1º de janeiro de 2025, a Polônia assume a presidência rotativa da União Europeia até a metade do próximo ano. Aliviada, Bruxelas não terá mais que administrar as polêmicas e revezes criados pelo premiê húngaro ultranacionalista, Viktor Orbán, nos últimos seis meses.

Pelo contrário, será a vez do ex-presidente do Conselho Europeu e atual primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, tomar as rédeas do bloco. A eleição de Tusk, um político liberal pró-UE, em dezembro passado, encerrou um ciclo de oito anos de eurocetismo e caos diplomático na Polônia.

Donald Tusk é bastante próximo de Von der Leyen, o que pode facilitar a condução das questões mais espinhosas. Como, por exemplo, o retorno de Donald Trump à Casa Branca, no dia 20 de janeiro.

A imprevisibilidade de Trump abre a porta ao desconhecido em várias frentes importantes. De como será o desfecho do conflito na Ucrânia à imposição de tarifas aos importados europeus já no primeiro dia de seu mandato.

Conhecido por seu negacionismo climático, Donald Trump assusta Bruxelas e o resto do mundo ao afirmar que deve retirar novamente os EUA dos Acordos de Paris. Recentemente, o republicano, que questiona as ameaças das mudanças climáticas, prometeu extrair petróleo “a todo custo”.

Para enfrentar Trump, Bruxelas nomeou uma especialista em questões ambientais, a socialista espanhola Teresa Ribera, que será a nova comissária da Transição Climática e deve se tornar uma das pessoas mais influentes da União Europeia, responsável por traçar o rumo do bloco em direção a um futuro próspero e verde.

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Letícia Fonseca-Sourander, correspondente da RFI em Bruxelas

O primeiro compromisso da nova chefe da diplomacia europeia, Kaja Kallas, e do novo presidente do Conselho Europeu, António Costa, foi uma visita simbólica de apoio à Ucrânia. “Minha mensagem é clara: a União Europeia quer que a Ucrânia vença esta guerra”, declarou Kallas, ao desembarcar em Kiev, no domingo.

No mesmo dia, o presidente russo, Vladimir Putin, aprovou um aumento de 25% para os gastos militares nos próximos três anos. Segundo a agência de notícias Reuters, este orçamento será o mais secreto da história pós-soviética, com quase um terço de todas as despesas fechadas ao escrutínio público.

A prioridade de Moscou continua sendo o que chama de “operação militar especial na Ucrânia” e apoio aos militares russos. É provável que a ex-primeira ministra da Estônia enfrente tempos mais difíceis do que o seu antecessor, Josep Borell, na medida que a unidade da União Europeia sobre a Ucrânia começa a se desgastar.

Além disso, com a chegada de Trump à Casa Branca, crescem os temores de uma interrupção da ajuda americana à Kiev. Ainda no domingo, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou à Kallas e Costa que seu país precisa de mais armas e garantias de segurança da Otan antes de possíveis negociações com a Rússia.

Prioridades da nova Comissão Europeia

A nova Comissão Europeia deve se orientar através dos três pilares - inovação, descarbonização e segurança – apontados pelo relatório sobre competitividade elaborado pelo ex-presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi.

Estes três pilares implicam a redução da distância em matéria de inovação com os EUA e a China, a criação de um plano de descarbonização que melhore a competitividade da Europa para se tornar uma economia verde, e em terceiro lugar, o aumento da segurança europeia e a redução da dependência energética, principalmente do gás da Rússia.

“A bússola da competitividade irá nos guiar”, afirmou Ursula von der Leyen, que irá comandar o executivo do bloco pela segunda vez. A equipe de von der Leyen foi aprovada na semana passada pelo Parlamento Europeu, em uma votação apertada, com apenas 51% dos votos para um mandato de cinco anos.

A nova Comissão Europeia será composta por 11 mulheres entre os 27 nomes, uma paridade de gênero menor do que a do Colégio de Comissários que acaba de se despedir.

Ainda em relação às prioridades de Bruxelas, Von der Leyen ainda se comprometeu a apresentar um acordo industrial limpo, a lançar um diálogo estratégico sobre a indústria automobilística no continente e a continuar a trabalhar para uma economia circular competitiva.

Mudanças e desafios

Em primeiro lugar, no dia 1º de janeiro de 2025, a Polônia assume a presidência rotativa da União Europeia até a metade do próximo ano. Aliviada, Bruxelas não terá mais que administrar as polêmicas e revezes criados pelo premiê húngaro ultranacionalista, Viktor Orbán, nos últimos seis meses.

Pelo contrário, será a vez do ex-presidente do Conselho Europeu e atual primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, tomar as rédeas do bloco. A eleição de Tusk, um político liberal pró-UE, em dezembro passado, encerrou um ciclo de oito anos de eurocetismo e caos diplomático na Polônia.

Donald Tusk é bastante próximo de Von der Leyen, o que pode facilitar a condução das questões mais espinhosas. Como, por exemplo, o retorno de Donald Trump à Casa Branca, no dia 20 de janeiro.

A imprevisibilidade de Trump abre a porta ao desconhecido em várias frentes importantes. De como será o desfecho do conflito na Ucrânia à imposição de tarifas aos importados europeus já no primeiro dia de seu mandato.

Conhecido por seu negacionismo climático, Donald Trump assusta Bruxelas e o resto do mundo ao afirmar que deve retirar novamente os EUA dos Acordos de Paris. Recentemente, o republicano, que questiona as ameaças das mudanças climáticas, prometeu extrair petróleo “a todo custo”.

Para enfrentar Trump, Bruxelas nomeou uma especialista em questões ambientais, a socialista espanhola Teresa Ribera, que será a nova comissária da Transição Climática e deve se tornar uma das pessoas mais influentes da União Europeia, responsável por traçar o rumo do bloco em direção a um futuro próspero e verde.

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