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Futsal: Brasil e Argentina fazem final inédita do Mundial e dividem favoritismo para o título

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A seleção brasileira de futsal enfrenta a Argentina neste domingo (6) na final do Campeonato Mundial, em Tashkent, no Uzbequistão. O Brasil volta a disputar o título depois de 12 anos e pela primeira vez, contra os argentinos, que fazem a sua terceira final consecutiva.

Maria Paula Carvalho, da RFI em Paris

Uma rivalidade dos gramados, que se estende para as quadras, com explica o técnico Marquinhos Xavier. "Sim, acontece o mesmo e não é só no futebol. Em qualquer esporte em que o Brasil e a Argentina se enfrentem existe essa conotação de rivalide e que eu não gosto de acentuar para não infligir o respeito, o fair play", observa. "

É importante que a gente entenda que é uma rivalidade por sermos países vizinhos e por sermos muito grandes no futebol, no futsal, temos uma importância muito grande. Então, a gente acaba querendo marcar um território nessa disputa, mas não pode ser infringindo os preceitos éticos do esporte", completa. Ambos os times chegam invictos e dividem o favoritismo. Para chegar à decisão, a seleção brasileira venceu a Ucrânia por 3 a 2, enquanto os argentinos garantiram a vaga na final após vitória contra a França pelo mesmo placar.

O treinador avalia de forma positiva o desempenho do Brasil na competição. "Avalio de forma muito positiva. A própria conquista para esta vaga na grande final já conta uma história de um caminho que realizado com muita tranquilidade e segurança, muito empenho", diz. "A seleção alcançou todas as metas que precisava neste trajeto e agora busca o objetivo principal que é a conquista do título. Mas todo esse caminho já nos habilita a dizer que conseguimos desempenhar o nosso melhor e trazer a seleção ao posto mais alto de uma disputa, que é uma grande final", acrescenta Xavier.

Depois de tanto tempo sem chegar à decisão, Marquinhos diz que o jogo deste domingo tem um significado especial. "Esses 12 anos que estivemos fora de finais foram muito difíceis para o Brasil. Há uma fase de muito trabalho para reconstruir. Embora possa não parecer, nós tivemos um momento de muita dificuldade e tivemos que nos reorganizar e a reorganização foi muito bem feita porque voltamos a disputar o título e a conquista vai coroar todo esse trabalho. Porém, a não conquista, não apaga tudo o que foi feito", conclui.

Rumo ao hexa

O Brasil foi campeão mundial em cinco edições: 1989, 1992, 1996, 2008 e 2012. A argentina conquistou um título, em 2016.

Apesar do grande número de títulos do Brasil, a partida deste domingo pode ter um gosto de revanche, já que os argentinos derrotaram o Brasil na semifinal do último Mundial.

Artilheiro da competição com 10 gols, o jogador Marcel diz que o Brasil está preparado para uma verdadeira "guerra". E que não imaginava alcançar a artilharia do campeonato. "Se a gente conseguir conciliar o título mundial com a artilharia claro que profissionalmente é uma grande conquista. Mas o meu objetivo sempre foi ser campeão do mundo", diz.

"A previsão do jogo contra a Argentina é uma luta, uma guerra como a gente costuma falar, um clássico sul-americano, um dos maiores do mundo e ainda mais falando de um final de Copa do Mundo, vai ser um grande jogo", completa. "Eu acredito que o Brasil não entra como favorito, a seleção da Argentina é muito forte. A gente tem estudado eles, sabe o que eles vão fazer, as armas que eles têm, assim como eles têm estudado a gente também. Num jogo de final os detalhes vão fazer a diferença", acrescenta.

Depois de 12 anos do último troféu, a conquista do hexa poderia consagrar uma nova geração do futsal. O capitão Dyego diz que a equipe brasileira está confiante e motivada. "Com certeza seria fantástico nós conseguirmos este título. O trabalho tem sido feito nos últimos três anos, a gente vê o engajamento das pessoas, este título é bem esperado, após duas Copas em que este título escapou do Brasil, por diferentes motivos, não foi feita uma preparação adequada, e dessa vez a gente conseguiu, vem se preparando há bastante tempo e chegamos nesta final", comemora. "Acho que a equipe está preparada para levantar este título e vai ser muito importante para o nosso torcedor trazer de volta este título para onde ele deve estar, pois o futsal brasileiro é o melhor futsal do mundo e merece esse troféu de campeão mundial", conclui.

O jogo será às 20h pelo horário do Uzbequistão, meio-dia pelo horário de Brasília.

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Maria Paula Carvalho, da RFI em Paris

Uma rivalidade dos gramados, que se estende para as quadras, com explica o técnico Marquinhos Xavier. "Sim, acontece o mesmo e não é só no futebol. Em qualquer esporte em que o Brasil e a Argentina se enfrentem existe essa conotação de rivalide e que eu não gosto de acentuar para não infligir o respeito, o fair play", observa. "

É importante que a gente entenda que é uma rivalidade por sermos países vizinhos e por sermos muito grandes no futebol, no futsal, temos uma importância muito grande. Então, a gente acaba querendo marcar um território nessa disputa, mas não pode ser infringindo os preceitos éticos do esporte", completa. Ambos os times chegam invictos e dividem o favoritismo. Para chegar à decisão, a seleção brasileira venceu a Ucrânia por 3 a 2, enquanto os argentinos garantiram a vaga na final após vitória contra a França pelo mesmo placar.

O treinador avalia de forma positiva o desempenho do Brasil na competição. "Avalio de forma muito positiva. A própria conquista para esta vaga na grande final já conta uma história de um caminho que realizado com muita tranquilidade e segurança, muito empenho", diz. "A seleção alcançou todas as metas que precisava neste trajeto e agora busca o objetivo principal que é a conquista do título. Mas todo esse caminho já nos habilita a dizer que conseguimos desempenhar o nosso melhor e trazer a seleção ao posto mais alto de uma disputa, que é uma grande final", acrescenta Xavier.

Depois de tanto tempo sem chegar à decisão, Marquinhos diz que o jogo deste domingo tem um significado especial. "Esses 12 anos que estivemos fora de finais foram muito difíceis para o Brasil. Há uma fase de muito trabalho para reconstruir. Embora possa não parecer, nós tivemos um momento de muita dificuldade e tivemos que nos reorganizar e a reorganização foi muito bem feita porque voltamos a disputar o título e a conquista vai coroar todo esse trabalho. Porém, a não conquista, não apaga tudo o que foi feito", conclui.

Rumo ao hexa

O Brasil foi campeão mundial em cinco edições: 1989, 1992, 1996, 2008 e 2012. A argentina conquistou um título, em 2016.

Apesar do grande número de títulos do Brasil, a partida deste domingo pode ter um gosto de revanche, já que os argentinos derrotaram o Brasil na semifinal do último Mundial.

Artilheiro da competição com 10 gols, o jogador Marcel diz que o Brasil está preparado para uma verdadeira "guerra". E que não imaginava alcançar a artilharia do campeonato. "Se a gente conseguir conciliar o título mundial com a artilharia claro que profissionalmente é uma grande conquista. Mas o meu objetivo sempre foi ser campeão do mundo", diz.

"A previsão do jogo contra a Argentina é uma luta, uma guerra como a gente costuma falar, um clássico sul-americano, um dos maiores do mundo e ainda mais falando de um final de Copa do Mundo, vai ser um grande jogo", completa. "Eu acredito que o Brasil não entra como favorito, a seleção da Argentina é muito forte. A gente tem estudado eles, sabe o que eles vão fazer, as armas que eles têm, assim como eles têm estudado a gente também. Num jogo de final os detalhes vão fazer a diferença", acrescenta.

Depois de 12 anos do último troféu, a conquista do hexa poderia consagrar uma nova geração do futsal. O capitão Dyego diz que a equipe brasileira está confiante e motivada. "Com certeza seria fantástico nós conseguirmos este título. O trabalho tem sido feito nos últimos três anos, a gente vê o engajamento das pessoas, este título é bem esperado, após duas Copas em que este título escapou do Brasil, por diferentes motivos, não foi feita uma preparação adequada, e dessa vez a gente conseguiu, vem se preparando há bastante tempo e chegamos nesta final", comemora. "Acho que a equipe está preparada para levantar este título e vai ser muito importante para o nosso torcedor trazer de volta este título para onde ele deve estar, pois o futsal brasileiro é o melhor futsal do mundo e merece esse troféu de campeão mundial", conclui.

O jogo será às 20h pelo horário do Uzbequistão, meio-dia pelo horário de Brasília.

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