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Oceanos e biodiversidade

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O mar é grande, as ameaças são muitas e os recursos financeiros para a proteção ambiental são poucos. Assim, há necessidade de priorizar investimentos. Recentemente, pesquisadores acabam de divulgar um novo mapa de áreas prioritárias para conservação da biodiversidade marinha no Brasil. O trabalho se apresenta como o mapeamento mais detalhado já feito sobre a distribuição de ameaças à biodiversidade marinha no Brasil. Levando em conta a distribuição de 143 espécies ameaçadas, 161 habitats marinhos e 24 fatores de impacto relacionados a atividades humanas (como pesca e poluição), os pesquisadores identificam 286 mil quilômetros quadrados (km2) de áreas prioritárias para conservação dentro da Zona Econômica Exclusiva (ZEE) do mar brasileiro. Isso corresponde a uma área do tamanho do Rio Grande do Sul; o que parece muito, mas representa menos de 8% da extensão total da ZEE. A avaliação contemplou também uma grande diversidade de habitats marinhos, tanto bentônicos (relacionados ao leito oceânico) quanto pelágicos (relacionados à coluna d’água), em diferentes profundidades e distâncias da costa. Também levou em conta a conectividade ecológica entre esses ambientes e a maneira como cada habitat e cada espécie ameaçada é impactada (ou não) por cada uma dessas atividades humanas avaliadas — o que não é de praxe nesse tipo de análise. O Brasil recentemente aumentou sua cobertura de áreas protegidas marinhas na ZEE de 1,5% para 25%, graças à criação de duas Áreas de Proteção Ambiental (APAs) gigantescas em alto-mar, no entorno dos arquipélagos de São Pedro e São Paulo, e Trindade e Martin Vaz. Muitos ecossistemas da plataforma continental e de águas mais rasas, no entanto, permanecem desprotegidos. Considerando-se apenas as áreas de proteção integral (“no take”, em inglês), fechadas à pesca e outras atividades impactantes, a cobertura ainda é de apenas 2,5%. A criação de áreas protegidas deve ter grande fundamentação científica, levando em conta também as realidades socioeconômicas das regiões em questão. É importante que o estado brasileiro reconheça essas contribuições e volte a ser um protagonista na área de conservação ambiental, inclusive a marinha.

The sea is large, the threats are many and the financial resources for environmental protection are few. Thus, there is a need to priorize investments. Recently, researchers have just released a new map of priority areas for the conservation of marine biodiversity in Brazil. The work presents itself as the most detailed mapping ever made on the distribution of threats to marine biodiversity in Brazil. Taking into account the distribution of 143 threatened species, 161 marine habitats and 24 impact factors related to human activities (such as fishing and pollution), the researchers identify 286 thousand square kilometers of priority areas for conservation within the Exclusive Economic Zone ( ZEE) of the Brazilian sea. Brazil recently increased its coverage of marine protected areas in the EEZ from 1.5% to 25%, thanks to the creation of two gigantic Environmental Protection Areas (APAs) on the high seas, around the archipelagos of São Pedro and São Paulo, and Trindade and Martin Vaz. Many ecosystems on the continental shelf and in shallower waters, however, remain unprotected. The creation of protected areas must have a strong scientific basis, also taking into account the socioeconomic realities of the regions in question. It is important that the Brazilian state recognizes these contributions and returns to be a protagonist in the area of environmental conservation, including the marine regions.

Fonte (créditos): https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-ambientais/um-novo-mapa-para-a-conservacao-marinha-no-brasil/" https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-ambientais/um-novo-mapa-para-a-conservacao-marinha-no-brasil/

Imagem (créditos): Adobe Stock - AdobeStock_260876628

Trilha sonora: acervo pessoal.

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The sea is large, the threats are many and the financial resources for environmental protection are few. Thus, there is a need to priorize investments. Recently, researchers have just released a new map of priority areas for the conservation of marine biodiversity in Brazil. The work presents itself as the most detailed mapping ever made on the distribution of threats to marine biodiversity in Brazil. Taking into account the distribution of 143 threatened species, 161 marine habitats and 24 impact factors related to human activities (such as fishing and pollution), the researchers identify 286 thousand square kilometers of priority areas for conservation within the Exclusive Economic Zone ( ZEE) of the Brazilian sea. Brazil recently increased its coverage of marine protected areas in the EEZ from 1.5% to 25%, thanks to the creation of two gigantic Environmental Protection Areas (APAs) on the high seas, around the archipelagos of São Pedro and São Paulo, and Trindade and Martin Vaz. Many ecosystems on the continental shelf and in shallower waters, however, remain unprotected. The creation of protected areas must have a strong scientific basis, also taking into account the socioeconomic realities of the regions in question. It is important that the Brazilian state recognizes these contributions and returns to be a protagonist in the area of environmental conservation, including the marine regions.

Fonte (créditos): https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-ambientais/um-novo-mapa-para-a-conservacao-marinha-no-brasil/" https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-ambientais/um-novo-mapa-para-a-conservacao-marinha-no-brasil/

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