Morning Gallo #0197: mercados buscam normalidade após "susto" na Polônia; Pacheco dá sinal positivo para PEC da transição no Senado

Morning Call by Allure Capital - Mercado Financeiro, Política, Geopolítica, História e Economia

As ações asiáticas encerraram a sessão em baixa (exceção ao índice Nikkei no Japão), enquanto os futuros em Wall Street operam em leve alta, muito próximos da estabilidade, depois que um míssil que caiu dentro do território polones, alimentou temores de uma escalada da guerra na Ucrânia.

Os futuros europeus indicam uma abertura no terreno negativo, enquanto o euro avança, revertendo as perdas anteriores, especialmente depois que o presidente dos EUA, Joe Biden , disse que era improvável que o míssil tivesse sido disparado pela Rússia. A Associated Press citou autoridades americanas não identificadas dizendo que as descobertas iniciais apontavam para o projétil sendo disparado por forças ucranianas contra a Rússia e não o contrário.

Os rendimentos dos treasuries nos EUA registraram ganhos após recentes quedas, que vieram em linha com preços que indicam um ritmo mais lento de aumentos de juros do Federal Reserve.

A cautela deste início de manhã, contrastou com o sentimento mais otimista na terça-feira, quando as ações dos EUA subiram depois que os dados do índice de preços ao produtor ficaram aquém das previsões, aliviando as preocupações com a inflação.

Por aqui, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), discutiu com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), nesta terça-feira, a tramitação da PEC da Transição na Casa. De acordo com aliados, houve concordância de que o ideal é estipular um período de quatro anos para retirar as despesas do Auxílio Brasil do teto de gastos.

Pacheco teria sinalizado a Lula que esse limite temporal seria mais “factível” para o Congresso aprovar a matéria do que não ter prazo algum.

O encontro ocorreu durante a Conferência do Clima da ONU, a COP-27. Também participaram outros parlamentares que viajaram para o evento, como Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Jean Paul Prates (PT-RN), Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB).

Já o PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, preparou um relatório preliminar a ser apresentado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em que pede a invalidação de todos os resultados gerados em urnas eletrônicas de modelos produzidos antes de 2020.

Por enquanto, a Corte diz que não tem conhecimento do documento.

O relatório tem a participação do presidente da sigla, Valdemar da Costa Neto, do vice-presidente, Capitão Augusto, e do presidente estadual do partido em São Paulo, José Tadeu Candelária e é assinado por Carlos Rocha, representante do PL para a fiscalização no TSE, Marcio Abreu, engenheiro eletrônico e vice-presidente do Instituto Voto Legal (IVL), e Flavio Gottardo de Oliveira, associado fundador do IVL.

A conclusão sugere que deveriam ser invalidados votos apenas no segundo turno, registrados em todas as urnas de modelos anteriores ao 2020, por suposto mau funcionamento. “Não é possível validar os resultados gerados em todas as urnas eletrônicas de modelos 2009, 2010, 2011, 2013 e 2015, resultados estes que deveriam ser desconsiderados na totalização das eleições no segundo turno, em função do mau funcionamento desta urnas”, diz o trecho final do documento de auditoria.

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